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UPE comemora 35 anos do ambulatório da Casa de Chagas - Universidade de Pernambuco

UPE comemora 35 anos do ambulatório da Casa de Chagas

 

Em comemoração aos 35 anos do Serviço de Atenção ao Paciente Portador de doença de Chagas (PROCAPE/CH/UPE), foi realizada uma Mostra Comemorativa, do dia 22 a 26 de agosto, no hall do Auditório Enio Cantarelli, no Procape.

A programação contou com gincana, música, exposição com temática “Criação da Rede Chagas/PE: Descentralizar é preciso”, oficinas de arte, panfletagem com orientações sobre a doença de Chagas, mostra científica comemorativa “Contribuindo com Ciência e Arte em Chagas” com curadoria das professoras Virgínia Lorena e Mariana Oliveira, e muito mais.

Estiveram presentes Wilson Oliveira (Diretor da Casa de Chagas), Ricardo Lima (Diretor do Procape) e Irmã Lucimar (Vice-diretora), além de médicos, servidores, funcionários.

A Casa de Chagas, ambulatório anexo ao Procape, abriga o ambulatório estadual de referência em doença de Chagas, Marcapasso, Arritmias e Insuficiência Cardíaca, além da sede da Associação dos Pacientes Portadores de Doença de Chagas, Insuficiência Cardíaca e Miocardiopatia de Pernambuco (APDCIM/PE) APDCIM, primeira Associação do mundo dedicada aos pacientes chagásicos.

A missão da ONG é dar assistência tanto na parte psicológica quanto na pessoal. Há reuniões semanais, nas quais médicos cardiologistas, assistentes sociais, psicólogas, enfermeiras e nutricionistas esclarecem dúvidas dos pacientes e orientam como devem se comportar quanto ao tratamento, já que possuem algumas restrições, mas podem seguir a vida normalmente se tomarem os devidos cuidados.

DOENÇA - O mal de Chagas não é uma doença democrática, existe devido às condições precárias de moradia e, em sua maioria, atinge a população pobre. O perfil dos pacientes atendidos se caracteriza por adultos, entre 30 e 50 anos, com predominância do sexo feminino, procedência rural, baixo nível socioeconômico, com precária formação escolar e profissional, o que não descarta a possibilidade de ser acometida numa classe social mais elevada.

Dentro desse contexto, e sendo a doença de Chagas classificada como uma doença extremamente negligenciada, pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em 2010, a Secretaria Estadual da Saúde lançou o programa estadual de enfretamento às doenças negligenciadas "Programa Sanar". O Sanar passou a conduzir, de forma pioneira dentro do Estado de Pernambuco, todas as ações de assistência integral aos pacientes portadores de agravos negligenciados, tais como: Hanseníase, Tuberculose, Tracoma, Leishimaniose, Esquistossomose e Doença de Chagas.

A partir de então, o serviço da UPE em doença de Chagas, é reconhecido oficialmente como a Referência Clínica no Manejo Clínico de Pacientes com doença de Chagas do Estado de Pernambuco.